quinta-feira, 23 de agosto de 2012

A seca na Bahia

Vamos observar as fotos a seguir:
São imagens da seca no nordeste baiano.
 No Brasil, o país tropical, do futebol e do carnaval, existem milhares de pessoas nos estados do nordeste que sofrem não com a seca, mas, com a falta de vontade política.





texto 1-
Mais de 230 municípios baianos estão em situação de emergência por causa da falta de chuvas no Estado. Esta já está sendo considerada a pior seca dos últimos 30 anos. Mais de 50% da população foi afetada.

Segundo a União dos Municípios da Bahia, a seca que atinge o semiárido nordestino deve prejudicar a produção de milho e feijão, além de inviabilizar a de mel e leite.

Desde essa segunda, dia 14, os agricultores familiares prejudicados pela seca podem sacar o crédito emergencial nas agências do Banco do Nordeste. Os recursos poderão ser usados como capital de giro, investimento e custeio.

A estiagem prejudica outros estados nordestinos. No Piauí, a falta de chuvas afeta principalmente o plantio de milho e de feijão, duas culturas cujas perdas ultrapassam 80%. No Estado, 112 municípios decretaram situação de emergência. Em alguns municípios, não chove há sete meses.

Alagoas também sofre com a seca. São 28 municípios em situação de emergência. O Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza (Fecoep) disponibilizou R$ 2 milhões para ações de combate aos efeitos da estiagem nesses municípios. A aplicação dos recursos será definida pelo Comitê Integrado de Combate à Seca.

 ( Farei algumas perguntas retóricas. Só pra reflexão)

1- Séra que no nordeste nunca choveu antes ?
2-Ou lá não existe Deus?
3-O povo do nordeste não paga seus impostos ?
4-Não escolhe seus governantes por meio do voto ?
5-O povo não precisa comer, vestir, estudar em fim... viver?
6-Que qualidade de vida, ou alegrias, pode ter quem passa fome?
7-Por que o nordestino não aprende?
8-Quem deveria ajudar?
9-Existe solução para tão grave problema?
10-Qual seria a solução?

texto 2
O avanços científicos
20/08/201215h56

Gene pode garantir produtividade   agrícola durante a seca

Carolina Gonçalves
Repórter da Agência Brasil, em Brasília


Em cinco anos, a agricultura brasileira pode ganhar um aliado para superar problemas climáticos que ameaçam a produtividade no campo. Um grupo de pesquisadores da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) conseguiu isolar um gene do café resistente à seca. Os testes feitos em plantas de laboratório agora estão sendo estudados em culturas comerciais, como cana-de-açúcar, soja, milho, arroz e trigo.
“O gene sozinho confere tolerância bastante longa em período de estiagem. Uma planta-modelo conseguiu resistir até 40 dias sem água. As que não receberam o gene morreram em 15 dias”, afirmou o pesquisador de Recursos Genéticos e Biotecnologia, Eduardo Romano.
O projeto começou a ser desenvolvido em 2007, quando 100 pesquisadores começaram a isolar os 30 mil genes do café, identificando as características de cada um deles. Segundo Romano, a análise do gene resistente à seca estava voltada, inicialmente, para as regiões que mais sofrem com a estiagem no país. Apenas nesta safra, a produção de grãos do Semiárido nordestino sofreu perda de 80% em função da seca histórica que afeta a região.
O resultado da experiência no campo deve ser apresentado no final do ano que vem, diz Romano. “A gente acredita que vai funcionar porque a transgenia é capaz de expressar corretamente as características [testadas em laboratório] nas outras espécies e com isso será possível manter produtividade durante o período de estiagem, quando diminui a produção no campo."
Além da expectativa de aumento ou manutenção dos níveis de produção, os pesquisadores acreditam que será possível reduzir custos e os impactos ambientais provocados pela atividade. Atualmente, a agricultura é apontada como responsável por 70% do consumo de água doce no mundo, em função, principalmente, das culturas irrigadas.
“Uma série de culturas mantém produtividade à base de muita irrigação. Os custos disso são embutidos no produto final. Com menos necessidade de água, os custos vão diminuir também”, explicou o pesquisador.

Mais perguntas :

1- Já ouviu falar em pesquisas científicas?
2-EMBRAPA?
3-Universidades Federais mantidas pelo POVO, a fim de desenvolver pesquisas científicas em prol do povo?
4-Já ouviu falar em Prefeitos, vereadores, deputados, senadores, governadores....Há, presidente da república?
5-Sabiam que já existem fontes limpas de energia, esperando só por financiamentos?
6-Sabiam que  podemos criar nas regiões secas formas tranquilas de enfrentar a seca; tais como açudes, barragens, cilagem de armazenamento de alimento para o gado, cisternas alternativas, hortas ecológicas, tanques subterrâneos captação de água, Biodigestores, dentre muitas outras alternativas?
7-Que o dinheiro público tem que ser investido nas necessidades do povo?
8-Que justo este ano teremos eleições municipais em todos os municipios do Brasil. Com ou sem seca e fome?
9-Sabiam que os políticos não passam fome e que eles no momento estão aí pedindo seu voto?
10-Que o povo tem muito poder nas mãos, e precisa acordar? 

Resumo da ópera
No Brasi, ou o povo morre afogado, ou morre de sede. A verdade é que só aparecem as noticias de que o governo vai liberar tantos milões para resolver os problemas, quando não tem mais jeito. É muito mais fácil e mais barato investir em prevenção  do que curar a doença.
O Brasil é um país com muito dinheiro na mão de poucos, e aqueles que administram o dinheiro do povo, tá muito mais preocupado com investimentos em publicidade do que em pesquisas cientificas para melhoria na qualidade de vida do proprio povo. Ora o Brasil é admirado em outros países pelo futebol, pelo carnaval e por muitas outras coisas supérfluas. Enquanto o povo do nordeste só precisa de qualificação, ajuda, para enfrentar com qualidade de vida os tempos de seca. O dilema é que quem atira com a pólvora alheia não se preocupa com a mira e com a distância.

Att;
 Edney Souza( Biólogo)





quinta-feira, 16 de agosto de 2012

MINHAS PRETENÇÕES

Não pretendo mudar o mundo, nem a cabeça  das pessoas.
Penso em continuar minha caminhada por essa terra,
Que não é muito longa e logo se encerra,
Contribuindo pro meu planeta, com gestos simples,
fazer a minha parte
Zelar por esta obra de arte,
com o respeito que a vida merece
Reviveria até as florestas se eu pudesse
Os velhos rios, poluídos e secos, a tela viva empobrece
Os peixes morrem ou são pescados, e o rico, cada vez mais enriquece.
A custas do nosso verde que ano a ano  desaparece
Sei que não posso fazer muito neste momento
Lamento... tento,  Mas não aguento..
Apenas escrevo com sentimentos
Para que os meus pensamentos perpetuem na terra
Ou cheguem a um amigo
Que perdurem...
E não morram comigo!  



                  Professor Edney Souza ( Biólogo e Educador Ambiental)







terça-feira, 14 de agosto de 2012

O código florestal

O jogo não acabou para as florestas brasileiras
15 Junho 2012 | 7 Comments   Fonte:

 Depois de a presidente Dilma Rousseff ignorar os apelos da sociedade brasileira e sancionar parcialmente o novo Código Florestal, o Comitê Brasil em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável lança durante a Rio+20 o segundo tempo da campanha Floresta faz a diferença. O mote da campanha será #oJogoNãoAcabou, reforçando o alerta à sociedade para o fato de que o texto em vigor desde 28 de maio aumenta o desmatamento e anistia quem cometeu crimes ambientais.

“Após o veto pífio da presidente Dilma Rousseff e o encaminhamento da Medida Provisória ao Congresso, nossa campanha entra no segundo tempo com disposição de sobra para pressionar nossos políticos por um Código Florestal que garanta o bem estar de todos”, afirma o Comitê.

A bola em jogo do futuro das florestas brasileiras voltou ao Congresso e, durante a nova partida, as cerca de 200 organizações da sociedade civil que integram o Comitê “apitarão” contra deputados ruralistas que insistirem em votar a favor de retrocessos ambientais.

A definição sobre o futuro das florestas brasileiras só ocorrerá após a Rio+20. A medida provisória publicada pelo Governo recebeu o recorde de mais de 600 sugestões de mudanças. Para o Comitê Brasil, há forte tendência de que Congresso dilacere a medida provisória e permita a volta ou a inserção de mais pontos prejudiciais à preservação ambiental.

Na Rio+20

Durante a Rio+20, o comitê promoverá várias ações, como a“Avaliação da luta contra o Código Florestal e perspectivas para o próximo período”, no dia 16, das 16h30 às 18h30,na Plenária 5 da Cúpula dos Povos. Em debate estarão os prejuízos que o novo Código Florestal representa às florestas e à sociedade brasileiras.

Participarão da mesa dom Guilherme Werlang (CNBB), Mário Mantovani (SOS Mata Atlântica), Maria Cecília Wey de Brito (WWF-Brasil), Raul Valle (ISA), Marina Silva, Pablo Solon (Fundação Focus), João Paulo Capobianco (IDS), Ligia Boueres (Comitê Universitário), Paulo Adário (Greenpeace), deputado Ivan Valente (PSOL), senador Lindbergh Farias (PT), Silvia Picchioni (FBOMS), um representante da Via Campesina e o deputado Alessandro Molon (PT).

Outra iniciativa do Comitê é a Marcha à Ré, no dia 18 (segunda), que irá do Museu de Arte Moderna (MAM) até a sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O nome do ato simboliza o retrocesso na legislação ambiental.

Já no dia 20 (quarta), acontece a Marcha em Defesa dos Bens Comuns e Contra a Mercantilização da Vida. A manifestação promete reunir cem mil pessoas a partir das 14h no Centro do Rio de Janeiro, quando também estão previstas manifestações contra o novo Código Florestal. A concentração será na esquina da avenida Rio Branco com a avenida Presidente Vargas, na altura da Candelária.

Os atos contarão com a participação de representantes de movimentos sociais, ongs, estudantes, cientistas sociedade civil, deputados, personalidades ou qualquer pessoa interessada em promover um futuro sustentável para o país. Para as manifestações, o Comitê Brasil levará bolas gigantes, cartões, cartazes, apitos e camisetas.

Contexto do Código Florestal

Há mais de dez anos, ruralistas tentam impor uma nova "lei florestal" ao país. Em maio de 2011, um projeto de lei que altera para pior o Código Florestal foi aprovado pela Câmara e encaminhado para o Senado, onde sofreu modificações. Aprovado pelos senadores, o projeto foi novamente remetido à Câmara, onde foi novamente aprovado em 25 de abril deste ano.

Em seguida, projeto foi para o Palácio do Planalto, onde a presidente Dilma Rousseff sancionou parcialmente o texto e editou uma medida provisória, deixando de atender ao pedido de veto integral dos brasileiros. O projeto ainda está muito aquém do ideal para a proteção das florestas e para a garantia de qualidade de vida da população.

Agora, às vésperas da Rio+20, foi instalada uma comissão especial, com grande maioria de ruralistas, que analisará a medida provisória do Código Florestal. Logo, o Comitê Brasil teme que o texto que venha a ser aprovado por esse grupo piore ainda a situação das florestas brasileiras. Enquanto isso, o Governo Federal promove a idéia que o texto é bastante equilibrado. Porém, as diversas contradições da nova lei deixam claro que, até agora, foram atendidos os interesses de apenas um setor da economia brasileira, que ainda vê no desmatamento o único caminho para o desenvolvimento do país
 


O novo código Florestal

Minha opinião


A novela do código florestal,  está iniciando seus capítulos agora, pelo visto  longe de terminar. Eleição é só daqui há dois anos e  ao que parece, a reforma é somente para beneficiar  grandes latifundiários, patrocinadores de campanha política. Muitos deles,   os próprios políticos que votam a reforma do código florestal e que são donos de grandes áreas de florestas. Florestas que segundo eles  precisam ser desmatadas, para o desenvolvimento agrário do Brasil”. O Brasil já tem terras demais que podem ser cultivadas, sem que necessite, derrubar uma única árvore. Aliás deveríamos replantar muitas áreas que foram degradadas com uso inadequado, e não pensar em aumentar o desmatamento. O novo código florestal deveria proteger mais as APPs (áreas de proteção permanente), e obrigar a criação delas e das reservas legais em todas as propriedades independentemente  do tamanho e da localização.   A floresta viva renova o Oxigênio do ar possibilitando a respiração de todos  os seres vivos, dentre  muitas outras funções. É muito mais barato proteger a floresta, do que reflorestar. O processo é caro e demorado, pode levar centenas de anos. Quem defende o desmatamento no momento, está cavando a sepultura dos próprios semelhante, talvez  dos  filhos e netos.  São considerados “assassinos do futuro”. 




A árvore da Serra

Ziziphus juazeiro


_As árvores, meu filho, não tem alma !
E esta árvore  me serve de empecilho....
É preciso cortá-la,  pois, meu filho,
Para que eu tenha uma velhice calma!
_ Meu pai, por que sua ira não se acalma!
Não vê que em tudo existe o mesmo brilho!
Deus pôs alma nos cedros..... Nos junquilhos.....
Esta árvore,  meu pai,  possui minh’ alma!....
_ Disse _ e Ajoelhou-se numa rogativa:
“ Não mate a árvore, pai,  para  que eu viva!”
E quando a árvore,  olhando a Pátria Serra,
Caiu aos golpes do machado bronco,
O  moço triste se abraçou com um troco
E nunca mais se levantou da terra!

                                                          Augusto dos Anjos

sexta-feira, 10 de agosto de 2012


Cientistas descobrem 'cupins-bomba camicases' na Guiana Francesa

Especialistas belgas encontraram uma nova espécie de cupim na Guiana Francesa com uma característica curiosa e que, até hoje, nunca havia sido documentada.
À medida que envelhecem e se tornam menos capazes de cumprir as tarefas do dia a dia, os insetos desse grupo começam a armazenar cristais sólidos que produzem uma reação química quando misturados com outras secreções do animal.
Como resultado, seu poder defensivo aumenta, o que lhes confere grande utilidade para a colônia.
Já se sabia antes que alguns tipos de cupins, para defender sua comunidade, podem literalmente "se explodir", liberando uma enxurrada de produtos químicos sobre seus inimigos.
Assim, quando confrontados com uma ameaça à integridade da colônia, estes cupins cometiam suicídio para defender seu grupo.
No caso dos cupins da Guiana Francesa, explicam os especialistas, a diferença é que cabe aos insetos mais velhos a responsabilidade do "suicídio coletivo" frente a uma ameaça. Ou seja, tornam-se camicases, ou "cupins-bomba", da colônia.
Corrosão letal
"Um estudante de graduação em meu laboratório, Thomas Bourguignon, estava pesquisando a ecologia comunitária dos cupins e coletando amostras, quando, de repente, se deparou com algo realmente especial", disse à BBC o professor Yves Roisin, da Universidade Livre de Bruxelas.

Roisin explica que ao romper partes de seu corpo, os cupins da espécie Neocapritermes taracua liberam substâncias tóxicas que são jogadas sobre os invasores, corroendo seus corpos.
"As secreções tóxicos para a defesa são normalmente armazenados nas glândulas salivares, mas esta espécie transporta uma 'mochila' com dois tipos de cristais sólidos do lado de fora do corpo. Quando o cupim 'explode', os dois são misturados para produzir uma substância tóxica mais potente", afirmou Roisin.
Ainda não se sabe como esses cupins conseguem sintetizar os cristais. Também é desconhecido se outras espécies deste gênero desenvolveram um mecanismo semelhante. "Há cerca de cinco ou seis espécies deste gênero, mas até agora encontramos a presença de cristais do lado de fora do corpo apenas da Neocapritermes taracua", disse Roisin. O estudo foi publicado na revista americana "Science".

terça-feira, 7 de agosto de 2012

EUTROFIZAÇÃO

Em ecologia, chama-se eutrofização ou eutroficação ao fenômeno causado pelo excesso de nutrientes (compostos químicos ricos em fósforo ou nitrogênio) numa massa de água, provocando um aumento excessivo de algas. Estas, por sua vez, fomentam o desenvolvimento dos consumidores primários e eventualmente de outros elementos da teia alimentar nesse ecossistema. Este aumento da biomassa pode levar a uma diminuição do oxigênio dissolvido, provocando a morte e consequente decomposição de muitos organismos, diminuindo a qualidade da água e eventualmente a alteração profunda do ecossistema.[1]
O termo vem do grego "eu", que significa bom, verdadeiro e "trophein", nutrir. Assim, eutrófico significa "bem nutrido" e opõe-se a oligotrófico, a situação contrária em que existem poucos nutrientes na água.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.